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Alexandre atacado por um vírus
Desejos não nossos – e pareciam ser.
E querem que sejam.
E nos ensinam que sim
– afinal, é nosso herói que entra em luta. E quantas vezes o planeta gira
antes que a espada caia
outra vez sem vida?
Então – entre manhãs e tardes,
a noite qualquer – a correia se rompe,
o cristal se parte,
a febre vence. Uma mulher assiste a tudo – e entra em luto. O tempo também gira, com as terras todas.
A febre persiste.
Os homens morrem mais cedo porque não sabem chorar.
E querem que sejam.
E nos ensinam que sim
– afinal, é nosso herói que entra em luta. E quantas vezes o planeta gira
antes que a espada caia
outra vez sem vida?
Então – entre manhãs e tardes,
a noite qualquer – a correia se rompe,
o cristal se parte,
a febre vence. Uma mulher assiste a tudo – e entra em luto. O tempo também gira, com as terras todas.
A febre persiste.
Os homens morrem mais cedo porque não sabem chorar.
Leia mais poemas e sobre poemas: Rapsódia em cinza
Imagem: Giorgio de Chirico. O enigma de um dia (2). 1914.
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Comentários
Uma resposta para “Alexandre atacado por um vírus”
Parabéns amigo Perce Polegatto pelo lindo poema Alexandre atacado por um vírus. 👏👏👏👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿
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