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O caminho das ruas de flores vermelhas
Se lhes digo “Olá!”, então passa um silêncio. Se me aproximo calado, ouço que murmuram entre si segredos inacessíveis. Ignoram-me. Mas estão ali. Eu as reconheço, sem dúvida, mas elas não a mim. Peço-lhes que me escutem ou devolvam um sinal que me permita compreender. Algo, o que finalmente me faça compreender. Depressa, antes que se vá de uma vez outra primavera, deixando-me sozinho novamente. Sozinho como sempre, sem as respostas para que tudo continue. Sozinho ante o que jamais se revela.
Lisette Maris em seu endereço de inverno
50. O esquife de prata ornamentado – próximo
48. Óculos – anterior
Imagem: Liu Mao Shan. Impressão de Moscou.
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