Seu carrinho está vazio no momento!

Denise

onde dorme de negro Denise com seu dom ………………..– negro, onde ela dorme.
Tenho um diário de pedra
onde Denise perde-se dos homens
………………..– pedra, onde se perde.
Tenho (em vão) um diário contra o destino
onde denuncio o descaso dos deuses
………………..– deuses, que digo?
A outros reclamam resgate e resposta em seus diários. Guardo um diário secreto onde se exige
que tragam Denise para casa.
Mas a esfera sem tempo e fora do que espero
faz-se portas da trama a que pertence Denise
e se apresenta: poesia, suas portas.
………………..Denise, sua casa..
Em memória da poeta Denise Capranica, assassinada em 1992, aos dezesseis anos, por resistir a um assalto.
Leia mais poemas: Diário, 26
Diário contra o destino.
Imagem: Liu Mao Shan. Paisagem 4.
Leia também:
Comentar