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Denise
Tenho um diário em branco
onde dorme de negro Denise com seu dom ………………..– negro, onde ela dorme.
A outros reclamam resgate e resposta em seus diários. Guardo um diário secreto onde se exige
que tragam Denise para casa.
Mas a esfera sem tempo e fora do que espero
faz-se portas da trama a que pertence Denise
e se apresenta: poesia, suas portas.
………………..Denise, sua casa..
onde dorme de negro Denise com seu dom ………………..– negro, onde ela dorme.
Tenho um diário de pedra
onde Denise perde-se dos homens
………………..– pedra, onde se perde.
Tenho (em vão) um diário contra o destino
onde denuncio o descaso dos deuses
………………..– deuses, que digo?
A outros reclamam resgate e resposta em seus diários. Guardo um diário secreto onde se exige
que tragam Denise para casa.
Mas a esfera sem tempo e fora do que espero
faz-se portas da trama a que pertence Denise
e se apresenta: poesia, suas portas.
………………..Denise, sua casa..
Em memória da poeta Denise Capranica, assassinada em 1992, aos dezesseis anos, por resistir a um assalto.
Poema lido por Maris Ester Souza no sarau virtual da Casa do Poeta, 1.8.2020.
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Imagem: Liu Mao Shan. Paisagem 4.
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