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Estação das cinzas
O som da vida ecoa pelos tempos,
perdendo-se em si mesmo e indecifrável. Fora de meu quarto e além de mim,
um universo inteiro espreita a noite-mãe
(a poesia que seja
num sopro disperso se esquece.) Vão comigo as últimas aves,
testemunhando as cinzas, as cinzas
e as sombras que asfixiam os homens
– carregando as catedrais e as montanhas,
os mortos
e tanto ainda a ser decifrado. Um vento-vértice devolvendo outras estrelas
e um verso imprevisto
a resumir a linha-luz de todas as manhãs:
que estranho destino se cumpre em meu peito
e me obriga, pequeno, a cantar furioso?.
perdendo-se em si mesmo e indecifrável. Fora de meu quarto e além de mim,
um universo inteiro espreita a noite-mãe
(a poesia que seja
num sopro disperso se esquece.) Vão comigo as últimas aves,
testemunhando as cinzas, as cinzas
e as sombras que asfixiam os homens
– carregando as catedrais e as montanhas,
os mortos
e tanto ainda a ser decifrado. Um vento-vértice devolvendo outras estrelas
e um verso imprevisto
a resumir a linha-luz de todas as manhãs:
que estranho destino se cumpre em meu peito
e me obriga, pequeno, a cantar furioso?.
Leia mais poemas e sobre poemas: A trilha
Eu morri pela beleza – a arte de Emily Dickinson
Imagem: Liu Mao Shan. Paisagem 3.
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Comentários
Uma resposta para “Estação das cinzas”
O Sol que nasce todas as manhãs, é igual para todos.
Abraços: Perce.
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