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Luminária
Entra o inseto, intui
salvar-se pela luz intensa. Entrega-se a morrer sendo mais um
e sem saber a verdade.
Que mais
o anima senão a alma suposta que o é?
Que mais
sua vida senão seu próprio estado de ser?
Inseto talvez de não ter sido
e não haver acreditado.
De existir e deixar de existir
ainda que acreditasse. Inseto de existir e não acreditar. Toca por fim a lâmpada que o pune e não o sabe.
Tomba – e não ressuscita.
salvar-se pela luz intensa. Entrega-se a morrer sendo mais um
e sem saber a verdade.
Que mais
o anima senão a alma suposta que o é?
Que mais
sua vida senão seu próprio estado de ser?
Inseto talvez de não ter sido
e não haver acreditado.
De existir e deixar de existir
ainda que acreditasse. Inseto de existir e não acreditar. Toca por fim a lâmpada que o pune e não o sabe.
Tomba – e não ressuscita.
Leia mais poemas e sobre poemas: Espelho-rosto
Imagem: Todd Krasovetz. Sem tíitulo.
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