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Isto
Isto o que sou,
isto? Existo, então é isto? (Só isto?)
É disto que me visto?
Que mais posso esperar do sonho misto
– e somos eu e isto –
que hoje ilude e anima enquanto insisto? ……………Mentira do que somos só por sermos:
……………tudo e às vezes nada. Nunca
……………e às vezes isto:
……………entre a sombra e o mesmo sempre, ainda resisto. Embora me respondam ideais revistos,
o dia há de chegar em que direi:
por fim sou menos
do que acreditei-me sendo, já tão pouco
– e não visto mais, desisto.
isto? Existo, então é isto? (Só isto?)
É disto que me visto?
Que mais posso esperar do sonho misto
– e somos eu e isto –
que hoje ilude e anima enquanto insisto? ……………Mentira do que somos só por sermos:
……………tudo e às vezes nada. Nunca
……………e às vezes isto:
……………entre a sombra e o mesmo sempre, ainda resisto. Embora me respondam ideais revistos,
o dia há de chegar em que direi:
por fim sou menos
do que acreditei-me sendo, já tão pouco
– e não visto mais, desisto.
Poema lido por Wlaumir Souza no sarau virtual da Casa do Poeta, 1.8.2020.
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Imagem: Jessica Siemens. Salton Sea 2. 2011.
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