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Quarto
Quero um quarto só janelas
para que eu possa fechá-las todas
tornando-o menor
e meu.
Quero que seja menor e menor
mas com muitas janelas cada vez maiores
– para que eu possa fechá-las todas. Para que sempre eu possa fechar-me todo,
janela após outra,
e me feche outra vez
cada vez mais.
Múltiplo, tenha sempre mais janelas
maiores de tudo em qualquer parte
e sempre. Até que eu me torne um último ponto de mim, fechar-me todo,
cercado de janelas tantas (fechadas)
e cada vez mais:
o avesso, minha própria paisagem.
para que eu possa fechá-las todas
tornando-o menor
e meu.
Quero que seja menor e menor
mas com muitas janelas cada vez maiores
– para que eu possa fechá-las todas. Para que sempre eu possa fechar-me todo,
janela após outra,
e me feche outra vez
cada vez mais.
Múltiplo, tenha sempre mais janelas
maiores de tudo em qualquer parte
e sempre. Até que eu me torne um último ponto de mim, fechar-me todo,
cercado de janelas tantas (fechadas)
e cada vez mais:
o avesso, minha própria paisagem.
Leia mais poemas e sobre poemas: O recurso da relva
Imagem: Carolyn Pyfrom. Autorretrato com Peter. 2008.
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