Seu carrinho está vazio no momento!
Que fim levará esse conto?
… que acontecem
Finalmente, lavar o rosto. Às nove. Acordei há mais tempo, estou aqui há mais tempo. É que as primeiras horas têm algo de um aprendizado que se perdeu. Ou que vai se perdendo enquanto se mostra. Recebi uma correspondência, e-mail mesmo, caso se possa pensar no significado mais antigo desse termo, de alguém distante, Rio Grande do Norte (não tão distante, afinal, agora que o mundo encolheu), pedindo autorização para usar um de meus contos, um de meus pesadelos, aquela série conto-pesadelo ou pesadelo-conto, tanto faz, como base para um curta-metragem que talvez fique pronto até o Natal. Claro, é sempre uma honra. Não negocio nada, apenas digo sim, com toda satisfação, e espero ver um bom trabalho.
Isso de um “bom trabalho” não corresponde ao sentido clássico que se atribua ao termo, mas principalmente a algo que surpreenda, que agite nossas referências de tranquilidade. Quanto mais subversivo, melhor. E, aliás, a pessoa em questão, muito educada e aparentemente ansiosa, quis saber se era aquele mesmo o final do conto, leu aqui no site, não tem o livro, e sites podem falhar. Sim, o final é aquele mesmo. E falando em finais, final, o próprio título, ironicamente, fala em final desde o início. Trata-se de um pesadelo fictício, e os pesadelos, como sabemos, não buscam um final simétrico. Até achei que o final que escolhi (omitindo coisas piores do texto) ficou até… bem simétrico. A contento de leitores mais exigentes, imagino. “O final dos contos de fósseis” é relativamente autobiográfico. Relativamente simétrico.
Leia também:
Comentários
Uma resposta para “Que fim levará esse conto?”
Relativamente sua persona…
Comentar