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Leucipo
Pela primeira vez, o átomo
Leucipo
(Mileto, 490 a.C. – ?)
Filósofo grego, mestre de Demócrito e talvez, segundo Aristóteles, o verdadeiro fundador do atomismo, a ideia de que a matéria poderia ser fracionada sucessivamente até certo ponto, tornando-se então indivisível – átomo, sem partes. (Isso antecipava, em pelo menos vinte e três séculos, o modelo atômico de Rutherford, mais detalhado, que considerava cargas positivas em um pequeno núcleo orbitado por elétrons, de carga negativa.) Foi o primeiro a estabelecer o princípio da causalidade, o de que todas as coisas têm uma causa natural e não dependem das intenções nem dos caprichos de alguma divindade. Leucipo foi o último lampejo da tradição jônica, depois de as cidades litorâneas dessa região terem sido destruídas pelos persas. Quase nada se sabe sobre sua vida, e alguns chegam mesmo a questionar sua verdadeira existência. Outros lhe atribuem a autoria de um livro chamado A grande ordem do mundo (ou Grande cosmologia), no qual defende que os átomos estão constantemente submetidos a movimentos casuais e imprevisíveis, formando, em conjunto, um universo de forma esférica.
• Hoje, a ideia mais amplamente aceita pelos físicos é a de que o universo seja plano (ou muito próximo disso), em razão da análise dos sinais emitidos pela radiação cósmica de fundo, registrados pelo satélite experimental COBE, em 1989. Outra teoria postulava que o universo poderia ter forma cilíndrica, sendo enrolado como um canudo, caso fosse infinito.
• Em 1905, Einstein demonstrou a existência dos átomos por meio do movimento browniano. Antes disso, o átomo era apenas uma ideia, um conceito teórico.
Imagem: Luca Giordano. Leucipo. 1653.
Leia mais sobre pensadores e suas ideias em Referências biográficas
(Imagens de pessoas tão antigas não são confiáveis. Muitas vezes são representações de um tipo étnico, não correspondendo às feições reais do indivíduo retratado.)
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Comentários
2 respostas para “Leucipo”
Acho que esperava mais, porém, realmente é muito boa a explicação dali de cima !! Porém, acho que poderia melhorar um pouco mais !! É só uma opinião !!
Claro, Yasmim, e muito bem-vinda.
Eu chamei a seção de “Referências biográficas”, porque os verbetes realmente não se aprofundam e não se apegam a detalhes dos biografados, a menos que contenham aspectos curiosos. A intenção é tornar os textos agradáveis para o leitor comum, principalmente aos que não têm o hábito de ler e que podem estar vendo algo sobre esses pensadores pela primeira vez.
A ideia é que sirva como um ponto de partida para outras pesquisas, pois a parte específica, com mais riqueza de informações científicas, pode ser encontrada em outras fontes.
Por exemplo, há muito que se dizer sobre um compositor do porte de Brahmns, mas em seu verbete há apenas um resumo de pontos principais sobre ele. Mesmo assim, nem tanto.https://www.percepolegatto.com.br/2011/12/26/johannes-brahms/
Obrigado pela contribuição, sempre bem-vinda.
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