Seu carrinho está vazio no momento!

Canção de ser

Sépia de retratos nas ruas do Centro Velho.
De novo o tilintar de talheres,
aroma de cozidos à hora da fome,
e é como se os provasse à margem dos que vivem.
Aura da morte no mofo das fachadas,
ameaça inerente às coisas que são e têm sido.
Torna a chuva a demarcar o tempo,
supõe ouvir: é preciso coragem. . Este poema foi classificado em 2º. lugar no concurso da antologia Livre Escrita, juntamente com o conto Sete anos em Manhattan.
Diário contra o destino.
Imagem: Pierre Bonnard. O tocador de realejo. 1905.
Leia também:
Comentar